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sábado, 13 de maio de 2017

Preso, criador do jogo "Baleia Azul" diz que estava "limpando o lixo da sociedade"

Do BOL, em São Paulo*Reprodução/DailyMail/ Vkontakte/east2west
12.mai.2017 - O russo Philipp Budeikin, criador do jogo "Baleia Azul"
Philipp Budeikin, de 21 anos, criador do polêmico jogo de suicídio "Baleia Azul", está preso na Rússia. O jovem é acusado de incitar o suicídio de 16 garotas.
Em um dos seus depoimentos à polícia, Philipp afirmou que criou o jogo para "limpar a sociedade" . A informação é do portal Daily Mail.

"Existem pessoas e existem resíduos biológicos - aqueles que não representam nenhum valor para a sociedade. Que causam ou só vão causar danos à sociedade. Eu estava limpando nossa sociedade dessas pessoas", afirmou em depoimento.

Ainda de acordo com o Daily Mail, Philipp Budeikin disse que suas vítimas "estavam felizes em morrer". "Elas estavam felizes. Eu estava dando a elas o que elas não tinham na vida real: calor, compreensão, conexões", declarou.

O jogo "Baleia Azul" fez várias vítimas ao redor do mundo. O game consiste em 50 desafios, entre eles de automutilação, sendo que o último é tirar a própria vida.

No Brasil, a Polícia Civil de Pernambuco apresentou nesta sexta-feira (12) o oitavo relato de jovens do Estado que teriam participado do jogo. A informação é do portal JC Online. 

Segundo o delegado Joselito Kherle, o caso é considerado o mais grave porque a vítima provavelmente estava na última fase do desafio virtual e pela intensidade dos cortes feitos por ela no seu corpo. Trata-se de uma moça de 19 anos, de classe média e moradora da zona oeste do Recife.

Ainda de acordo com o portal, a jovem postou uma imagem no Facebook em que mostrava uma mulher apenas de calcinha com cortes nas coxas, na barriga e nos braços. Ao ver a foto, um parente avisou a mãe da jovem, que negou que estivesse jogando o "Baleia Azul". A mãe procurou a polícia. 

"Acreditamos que a vítima se encontrava na fase final do jogo pela mensagem que identificamos dizendo para ela ir para um local mais alto que lá receberia a última prova. Desde que descobriu, a mãe cortou todas as possibilidades de acesso dela a internet. E por isso a moça não tem mais diálogo com a família, cortou qualquer comunicação. Inclusive se recusou a fazer o exame traumatológico", declarou o delegado ao JC Online.

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