Ana Carla Bermúdez*Do UOL, em São Paulo
O perito Ricardo Molina durante coletiva de imprensa sobre a gravação da conversa entre Temer e Joesley Batista
Quando o nome de Ricardo Molina foi anunciado como perito particular contratado pelo presidente Michel Temer (PMDB) para analisar o áudio gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, os olhos e ouvidos de pessoas acima dos 30 anos devem ter notado que se tratava de um velho conhecido. Alçado à fama nacional em 1996, o campineiro de 60 anos acumulou ao longo da vasta carreira trabalhos em casos famosos na política brasileira. Mas sua atuação também deixou rastros de desafetos.
Molina se define como alguém que é "tudo ao mesmo tempo". Formado em Composição e Regência pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), com mestrado em Linguística, na área de fonética, e doutorado em Ciências, na área de fonética forense -- sempre pela mesma instituição-, ele não tem formação específica em perícia criminal ou judicial. Apesar disso, classifica-se como perito e ressalta que atua nessa profissão "há mais de 20 anos".
"Tenho uma trajetória eclética. São as quatro áreas do conhecimento: exatas, humanas, artes e biológicas. Eu passei pelas quatro. Isso é muito bom quando você vai fazer perícia, porque você tem que ser eclético", defende. LEIA TUDO
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