O Estadão obteve os dados por meio da Lei de Acesso à Informação.
A operação Lava-Jato e a Superintendência da Polícia Federal do Paraná tiveram quase um terço de seu orçamento cortado neste ano pelo governo federal. O Ministério da Justiça destinou para ambos R$ 20,5 milhões - R$ 3,4 milhões para os gastos extras da operação - ante os R$ 29,1 milhões de 2016 - dos quais R$ 4,1 milhões especificamente para a Lava-Jato -, uma queda de 29,5%.
Além da redução, houve contingenciamento de 44% da verba destinada. As consequências para a Lava-Jato são dificuldades para pagar diárias, fazer diligências e outras ações necessárias à continuidade da operação, asfixiando financeiramente seus trabalhos.
— Isso havia acontecido no começo da operação, mas, depois, os recursos voltaram. Agora, isso volta a acontecer — disse o procurador da República, Andrey Borges de Mendonça, que participou da força-tarefa em Curitiba e, agora, em São Paulo, cuida da Operação Custo Brasil - sobre corrupção no Ministério do Planejamento.
Procurado, o Ministério da Justiças nega as dificuldades.
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