Brandão criou o Me Ajuda App, uma espécie de Uber de diaristas e garçonsMila Cordeiro | Ag. A TARDE
Comodidade e experiências diferenciadas têm sido a cereja do bolo no mundo dos negócios. Empresas que oferecem serviços através de canais online, como startup de aplicativos para smartphone e e-commerce, são tendências de mercado. O baixo ou nenhum custo com espaço físico e a possibilidade de grande alcance de público são atrativos para os empreendedores.
Os negócios digitais proporcionam aos clientes soluções inovadoras para problemas tradicionais. Contratar uma diarista ou garçom e comprar biquínis são ações que podem ser feitas pela telinha do smartphone, sem sair de casa. Porém, empreender no ramo exige planejamento e investimento de capital e tempo.
Segundo Leandro Barreto, gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae, é essencial avaliar a viabilidade do negócio antes de tirar a ideia do papel. “O empreendedor em estágio inicial deve modelar sua ideia através de um modelo de negócio, fazer pesquisa de mercado, de recursos necessários e ter bem definida sua proposta de valor”, explicou. Ele ainda reforçou que o diferencial dos negócios online é ofertar tudo que o indivíduo precisa em uma única plataforma.
Ideia estruturada e viável é momento de estabelecer um cronograma de desenvolvimento e selecionar os profissionais necessários para dar vida ao projeto e mantê-lo em funcionamento. E, claro, desenvolver estratégias para captar e fidelizar os clientes.
André Brandão, administrador por formação e gestor da startup Me Ajuda App, que oferece uma espécie de Uber de diaristas e garçons por um aplicativo para Android e IOS, teve como principal desafio a questão tecnológica. “Não conhecia muito de desenvolvimento de aplicativos, então tive o cuidado de selecionar uma equipe que complementa meus conhecimentos. O ideal para empreender com aplicativos é ter bem definido o serviço que vai oferecer e todas as suas funções, sem esquecer de tentar encontrar um sócio-técnico para desenvolver e ter competências para manter o app funcionando. O sócio pode ser também para investir capital”, recomenda Brandão.
As sócias Ellen Melo e Renata Santiago investiram muito na divulgação da empresa online 3Mares, de moda praia, para se estabelecer no mercado. “Pensamos em um negócio dentro da nossa realidade, gostamos bastante de praia e sentíamos que a dificuldade de encontrar biquínis do nosso agrado era o problema de muitas mulheres. Começamos o negócio investindo R$ 2 mil, porque toda parte visual da marca e o site foram criados por mim. Para conquistar os clientes dedicamos bastante tempo em divulgação através das redes sociais com vídeos, ensaios e sorteios de peças”, conta Ellen. *Sob supervisão da editora Cassandra Barteló
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