Definitivamente, não dá para comparar o juiz federal Sérgio Moro com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outras cortes superiores. O juiz que comanda a Operação Lava-Jato exerce seu cargo por força de aprovação em rigoroso concurso público, com milhares de candidatos em busca de pouquíssimas vagas. O mesmo ocorre com candidatos à magistratura de qualquer nível. Ao contrário deles, os integrantes do STF, quando indicados pelo presidente da República, não têm adversários, submete-se a uma banca examinadora da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, com a maioria dos integrantes totalmente em matéria de Direito e quase sempre bastante generosos nas votações de assuntos de interesse do Governo. Muitos deles são indicados por pessoas respondendo a processo no STF, que terão que um dia julgar, i isso não será com nenhum risco de isenção da parte do ministro. No plenário, a mesma coisa acontece. Sérgio Moro está tendo seu nome aclamado em todo o país, e quando sai às ruas a abordado como se fora um pop star, porque os brasileiros enxergam nele a última esperança para que chegue ao fim a corrupção sistemática dos políticos do país. Então, é triste quando vemos um magistrado como Gilmar Mendes se autoproclamar acima dos demais juízes. Não é sem motivo alguns deles estejam tramando para desconstruir a imagem de Sérgio Moro. Por causa disso tudo é que vemos José Dirceu solto, saindo cárcere e indo para sua mansão de luxo em Vinhedo (SP), comprado com dinheiro do “Petrolão do PT”, como também a liberdade de outros figurões ligados ao ex-presidente Lula e outros “companheiros”, como Bumlai, amigo íntimo do líder petista e financiador de tudo que é de Lula, mas que não é dele. Não se deve estranhar porque uma petição da Internet solicitando o impeachment do trio de “ministros petistas“ tenha em poucos dias alcançado a marca de 300 mil assinaturas. O povo não quer mais ver ações de juízes que estimulem a ideia de que no Brasil o crime compensa. por Airton Leitão
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