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sexta-feira, 12 de maio de 2017

ITABUNA-BA: NOTA À IMPRENSA da Associação Comercial e Empresarial, Sindicom e CDL

A Associação Comercial e Empresarial de Itabuna, Sindicom e CDL, vem a público manifestar sua indignação diante dos acontecimentos vivenciados durante a chamada ‘greve geral’ ocorrida no último dia 28 de abril de 2017.

A sociedade presenciou, durante este dia, atos de terrorismo e de vandalismo praticados pelos sindicalistas, a exemplo de agressões físicas, incêndios, barricadas, danos ao patrimônio privado, ameaças, invasões de propriedade e intimidações.

Quer-nos parecer que vivemos num Estado Democrático de Direito, no qual, a rigor, deveriam ser observadas as garantias fundamentais, como o direito de ir e vir e o direito à livre iniciativa.

É inquestionável o direito de greve, desde que observados os requisitos legais. Todo cidadão pode realizar manifestações pacíficas. O que não se admite, sob hipótese alguma, é a violência, o uso da força e, em última análise, o próprio terrorismo.

O mais grave, todavia, é a sensação de desamparo vivido pela sociedade nesse dia. Assistimos à omissão do Poder Público.

A Polícia Militar, que havia dado garantia de manter a ordem pública, não evitou os focos de violência, de intimidação e de agressão, apesar de reconhecermos a atuação rápida no impedimento de barricadas nas pontes. O Ministério Público sequer se manifestou sobre os atos ocorridos. O poder executivo se ausentou e não disponibilizou a guarda municipal. Uma omissão inaceitável.

A sociedade ficou à mercê da violência dos manifestantes que, como estivéssemos vivendo num Estado de anarquia, davam ‘ordens’ para o fechamento do comércio. Ordens equivalentes a ‘toque de recolher”.

De um lado, pessoas pacíficas e desarmadas, que queriam trabalhar, que queriam entrar e permanecer nas lojas; do outro, pessoas violentas, agressivas e que até bombas de efeito moral usavam para impor à força o fechamento do comércio.

A indignação é imensurável. Não podemos silenciar. O momento é de refletir. E três perguntas não querem calar:

Quem a Polícia Militar e o Poder Público têm a obrigação de defender?

Até quando a sociedade irá aceitar esses atentados à democracia?

Que sociedade é capaz de viver pacificamente e sob a tutela do Estado Democrático de Direito sem a proteção das autoridades?

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