Foto: Reprodução / TV Globo |
O ex-dono da Gol Linhas Aéreas, Nenê Constantino, foi condenado nesta quinta-feira (11) por homicídio qualificado pelo Tribunal do Júri de Taguatinga, no Distrito Federal (DF). Para os jurados, ele foi o mandante do assassinato do líder comunitário Márcio Brito em 2001. Nenê foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão e multa de R$ 84 mil após 4 dias de julgamento, que somaram 57 horas. Além de Nenê Constantino, foram condenados o ex-vereador de Amaralina (GO) Vanderlei Batista, com sentença de 13 anos de prisão; o proprietário da arma usada no crime, João Alcides Miranda, com 17 anos e seis meses de prisão; e o ex-empregado de Nenê, João Marques, com 15 anos de prisão. Todos eles podem recorrer em liberdade. O quinto réu, Victor Foresti, genro de Nenê Constantino, foi absolvido pelo júri. O suspeito de ter atirado contra o líder comunitário, Manuel Tavares, morreu antes do julgamento. O promotor do Ministério Público responsável pelo caso, Bernardo Urbano Resende, informou ainda pela manhã que Nenê Constantino não deve ser preso devido à idade; "Constantino não vai ficar preso nem um dia, porque já tem 86 anos, está no final de vida. E não porque eu estou falando, mas porque é a lei". BN
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