Foto: Divulgação / Carlos Magno
Acusado de comandar o esquema de corrupção das empreiteiras no Rio de Janeiro, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) vivia uma vida de luxo financiada por propinas. Entre os gastos exorbitantes dele e da esposa, Adriana Ancelmo, estão até uma privada. O produto, que é de uma marca polonesa, fornece água em três temperaturas, 35ºC, 40ºC ou 45ºC, e seu assento também pode ser aquecido. Era tanto dinheiro que Cabral investiu cerca de um milhão de euros em diamantes guardados no exterior. O ex-governador também gostava de agradar a mulher com joias. Apenas entre 2012 e 2016, ele gastou cerca de R$ 6 milhões com anéis, pulseiras, brincos e colares, de acordo com informações da diretora comercial da H.Stern, Maria Luiza Trotta. Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), ela relatou que tudo era pago em dinheiro e sem emissão de notas fiscais. Ele também gastou cerca de R$ 57 mil em seis vestidos de festa, feitos sob medida para a esposa. Para ele, comprou pelo menos 20 ternos da grife italiana Ermenegildo Zegna, com preços que variam de R$ 18 mil a R$ 150 mil. Outros gastos denunciados pelo MPF e listado por O Globo eram com viagens – a família visitou Londres e Dubai, em 2014, e gastou R$ 288 mil com passagens de primeira classe e hotéis com diárias de milhões de dólares –; carros, que geraram gastos de mais de R$ 630 mil e ainda mais R$ 58 mil com blindagens; uma lancha avaliada em R$ 5 milhões e batizada de Manhattan Rio; e uma coleção com 28 obras de arte já apreendidas pela Operação Lava-Jato. BN
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