Com a estiagem que dura desde setembro de 2015 no sul da Bahia, quatro indústrias de chocolate da região precisaram importar cacau da África neste ano. Desembarcaram no porto de Ilhéus, em 2017, 150 mil toneladas do fruto oriundas do país de Gana, no continente africano. Parte das sacas que chegam segue em caminhões para as fábricas e outra parte fica armazenada no porto. “Tivemos achatamento da produção, em torno de 50%, e a indústria precisou fazer a importação”, explica o presidente do sindicato rural da região e cacauicultor, Milton Andrade. Tanto as amêndoas que ficam estocadas no porto, quanto as que seguem para outros armazéns, são inspecionadas no terminal, onde são coletadas amostras para análises. “É feita inspeção, fiscalização e classificação vegetal. É aplicado inseticida para não haver praga de grãos armazenados e é um cacau de primeira qualidade”, garante o auditor fiscal Silvio Menezes. Um dos principais cuidados em relação à importação é impedir a entrada de pragas de outros países, como por exemplo, a monilíase, a striga e phytophthora. CONTINUE LENDO »
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