Apesar dos diversos benefícios atribuídos popularmente ao óleo de coco, sociedades médicas brasileiras negaram qualquer função terapêutica da substância. Na última semana, a Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) disse ser contra a prescrição do óleo para aqueles que desejam emagrecer.
O posicionamento também já havia sido emitido anteriormente pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) e pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Segundo a Folha de S. Paulo, as duas entidades afirmaram não haver qualquer evidência científica ou mecanismos fisiológicos que justifiquem a crença.
A Aban ainda negou outras propriedades atribuídas ao óleo de coco. A substância não possui ação antibacteriana, de acordo com estudos in vitro, e não contribui na prevenção de doenças neurodegenerativas, já que não há nenhuma evidência científica.
"De forma muito prática, é possível dizer que ele serve para nada", afirmou o presidente da Sbem, Fábio Trujilho. Para piorar a situação, há a possibilidade de danos causados pelo consumo, já que o óleo de coco é rico em gorduras saturadas. No entanto, o pesquisador ressaltou que não é possível determinar se a substância faz bem ou mal. Bahia Notícias
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