Em estudos pré-clínicos com cordeiros, os pesquisadores conseguiram simular o ambiente do útero e as funções da placenta.
Por Reuters
Ilustração mostra sistema que imita útero que poderá ser usado, no futuro, em casos de bebês prematuros; em testes, cordeiros cresceram por quatro semanas dentro do "útero artificial" (Foto: Children’s Hospital of Philadelphia via AP)
Cientistas nos Estados Unidos desenvolveram um útero artificial a partir de uma bolsa preenchida por fluido, conhecida como um suporte extrauterino que pode transformar o tratamento de bebês que nascem extremamente prematuros, aumentando significativamente as chances de sobrevivência.
Em estudos pré-clínicos com cordeiros, os pesquisadores conseguiram simular o ambiente do útero e as funções da placenta, dando a prematuros a oportunidade crucial para desenvolver os pulmões e outros órgãos.
Aproximadamente 30 mil bebês, somente nos Estados Unidos, nascem prematuros em estado crítico --entre 23 e 26 semanas de gestação, disseram os pesquisadores a repórteres por telefone.
Médico Alan Flake, cirurgião do Hospital Infantil da Filadélfia, lidera pesquisa sobre útero artificial (Foto: Ed Cunicelli/Children’s Hospital of Philadelphia via AP)
"Esses bebês têm uma necessidade urgente de uma ponte entre o útero da mãe e o mundo exterior", disse Alan Flake, um cirurgião especializado no Hospital de Crianças da Filadélfia que liderou o desenvolvimento do novo dispositivo.
O objetivo da equipe, disse Flake, era desenvolver um sistema extrauterino pelo qual bebês extremamente prematuros poderiam ficar suspensos em câmaras preenchidas por fluido por algumas semanas vitais até chegarem a idade de 28 semanas, quando suas chances de sobrevivência aumentam drasticamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário