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quarta-feira, 26 de abril de 2017

A aspirina e suas possíveis novas indicações

Esta coluna tem noticiado por diversas vezes, a descoberta da possibilidades de novos usos terapêuticos para medicamentos já há muito tempo em uso. Um deles, utilizado há mais de 100 anos, continua surpreendendo: trata-se do Ácido Acetilsalicílico, mais conhecidos pelos nomes comerciais de Aspirina®da Bayer e AAS® da Sanofi-Aventis e de dezenas de outros nomes de outros laboratórios produtores.

O acido acetilsalicílico foi descoberto em 1897 na Alemanha pela Bayer, que a batizou com o nome comercial de Aspirina®. Nos últimos 120 anos tem sido usada para dor de cabeça, febre e problemas reumáticos, entre outras ações. No final do século passado, passou a ser recomendada para prevenção de infarto em doses máximas de 100 miligramas/dia.

No início deste mês, a reunião anual da Associação Americana para Pesquisas em Câncer, foi apresentado um estudo que associava o uso regular e por longo tempo do ácido acetilsalicílico em doses baixas a possível redução de casos de câncer e consequente morte.

Realizada com um número de total de 130.183 pacientes sendo 86.206 mulheres e 43.977 homens, a pesquisa mostrou redução de mortalidade em 7% para o sexo feminino e 11% para o masculino de acordo com o divulgado pela professora Yin Cao e colaboradores do Massachusetts General Hospital e Universidade de Harvard, EUA.

Há controvérsias
Porém, de acordo com o blog "HealthNewsReview.org", coordenado pelo professor Gary Schwitzer, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Minnesota, EUA, e que analisa a qualidade das notícias sobre saúde e medicina publicadas na imprensa americana, a pesquisa não prova que a aspirina reduz o risco de morte por câncer. O que ele mostra são pessoas mais conscientes e cuidadosas em relação a problemas de saúde do que as que não tomam remédio regularmente.

Por outro lado, a aspirina possibilita risco de hemorragia nos portadores de úlceras gastrointestinais, hipertensão sem controle ou com uso concomitante de anticoagulantes e drogas não esteroidais, além de ser fatal para quem apresenta alergia ao produto.  Fonte: Com informações da Folha de S.Paulo

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