por Rebeca Menezes / Bruno Luiz / BN/Foto: Divulgação / Ampeb
Polêmica por ser considerada dura demais, a proposta de reforma da Previdência não tem encontrado apoio popular nem mesmo entre parlamentares da base aliada ao governo Michel Temer, que têm ameaçado anexar ao projeto emendas que podem descaracterizar o texto original enviado pelo Executivo. Assim como nas ruas e no Congresso, em setores do Ministério Público, da Defensoria e da magistratura a proposta é alvo de críticas. Para a presidente da Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb), Janina Schuenck, a proposta “retira direitos já constituídos de uma maneira desproporcional”, e a justificativa usada pelo governo de que a proposta é necessária para diminuir o rombo na Previdência Social não é verdadeira. “Não tem uma regra de transição adequada, coloca um tempo de contribuição irreal e vai atingir todos os trabalhadores, sem exceção”, atacou o texto, em entrevista ao Bahia Notícias. Para ela, o falado déficit previdenciário precisa ser auditado e o governo federal precisa discutir a proposta mais efetivamente junto à população. “Um ponto importante da justificativa do governo para a reforma é que eles alegam um rombo na Previdência, uma dívida que não foi auditada e, com base em números do próprio governo, o rombo não é verdadeiro”, criticou. Clique aqui e leia a entrevista completa.
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