O relatório oficial sobre Direitos Humanos no Brasil, entregue à ONU, esqueceu a ruptura da barragem de resíduos da Samarco, em Mariana, Minas Gerais, que matou 18 pessoas, um dos maiores desastre ambientais já ocorridos no país; e a morte de 350 presidiários em 2016.
Naturalmente, há explicações para tudo: o desastre da Samarco, que além de matar muita gente envenenou os rios cujos peixes alimentavam a população, não entrou porque a ONU impõe um limite de tamanho para o documento, e o disciplinadíssimo pessoal brasileiro não quis violar a norma; e, como foi elaborado em novembro, o relatório não poderia englobar todos os mortos do ano.
E, além disso, que são 350 pessoas mortas em um ano, se só na primeira quinzena de 2017 foram assassinados 131 presidiários? http://www.robsonpiresxerife.com
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