Na sessão da Câmara de Vereadores de Brumado realizada na noite da última segunda-feira (13), o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (PSB) conseguiu a aprovação de três dos seus projetos de lei que tramitavam para segunda e última votação. Os vereadores que formam a base aliada do executivo foram recebidos debaixo de muitas vais pela população, que mais uma vez lotou a plenária legislativa, ao passo que os vereadores de oposição entraram no parlamento sendo ovacionados.
Fotos: Lay Amorim/Brumado Notícias
A mesa diretora pediu reforço da Polícia Militar, que chegou em bom número à sessão, o que foi encarado como uma afronta por parte dos presentes. “Nós é quem deveríamos ter acionado a polícia para prender esse monte de corruptos”, manifestaram alguns na plateia. O público levou faixas, promoveu apitaços e cobrou transparência da câmara. Vereadores da oposição consideraram que o presidente do legislativo, Léo Vasconcelos (PDT), estrategicamente anulou a fala dos representantes sindicais ao adiantar a votação dos projetos, o que foi respondido com um sonoro coro de vaias e gritos de “corruptos, golpistas e mercenários”. A plateia ainda arremessou cédulas falsas, fazendo alusão de que o parlamento se vendeu ao prefeito. Durante a votação, o projeto de lei 006/2017, que propõe a redução da licença maternidade de 180 para 120 dias, foi aprovado por seis votos favoráveis e quatro contrários. As vereadoras Ilka Abreu (PR) e Lia Teixeira (PDT) se abstiveram de votar.
No projeto de lei 005/2017, que trata da extinção de cargos públicos concursados nas áreas de motorista, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de manutenção e guarda municipal, a votação se repetiu: com sete votos favoráveis e cinco contrários. Também houve a aprovação, por unanimidade, do projeto 007/2017 quanto ao uso do solo da União. O presidente Leonardo Vasconcelos declarou que a votação foi simbólica. Como líder da oposição, o petista José Ribeiro Neves (PT) mais uma vez questionou a maneira como foi conduzida a sessão, alegando que houve uma manobra do presidente. Segundo ele, o mesmo censurou a participação dos representantes sindicais. Mesmo com a aprovação dos projetos do executivo, o petista declarou que irá unir forças junto com as lideranças sindicais e as categorias afetadas no intuito de acionar a justiça e entrar com um mandado de segurança contra as propostas.
TN: Quando estes caras passam em sua casa pedindo voto eles vão com a polícia? Hã?
Nenhum comentário:
Postar um comentário