Os jornalistas brasileiros são o maior grupo entre os 115 jornalistas mortos durante o exercício da profissão no passado. De acordo com levantamento feito pelo International News Safety Institute (INSI), instituto sem fins lucrativos dedicado a estudos sobre a segurança de jornalistas no mundo, a contagem inclui os 20 profissionais de imprensa que morreram no acidente com o avião da Chapecoense. Com isso, ao todo, 23 jornalistas brasileiros foram mortos em atividade. Além disso, a tragédia ainda fez a Colômbia, país onde o avião caiu, ser o local com o maior número de mortes ocorridas, seguido de México e Afeganistão (ambos com 12), Iraque (11) e Rússia (9). Das 115 mortes contabilizadas, 60 ocorreram em países que não estão em guerra, como Guatemala, Índia e Brasil. Segundo a diretora da INSI, Hannah Storm, a maioria das vítimas não era de jornalistas internacionais. "Poucos tinham o apoio de grandes veículos de notícias e a maioria morreu depois de combater adversidades insuperáveis, ameaças diárias e pressões constantes", disse.
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