Material desenvolvido no Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), integrante do CNPEM, utiliza resíduos produzidos pela indústria sucroalcooleira para fabricação de carvão ativo até 20% mais barato que o importado.
Carvão ativo produzido a partir do bagaço da cana-de-açúcar pode servir para retirar impurezas da água e do ar. Crédito: Embrapa
Um dos maiores produtores de cana-de-açúcar do mundo, o Brasil estuda um destino sustentável para o bagaço produzido pela indústria sucroalcooleira: a produção de carvão ativo que possa ser utilizado para a descontaminação da água e do ar. Um estudo feito pelo Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), ligado ao Centro Nacional de Pesquisas em Energias e Materiais (CNPEM), o carvão ativo é uma alternativa economicamente viável, até 20% mais barata, e com a mesma eficiência, se comparada aos produtos importados já existentes no mercado.
O objetivo da pesquisa é utilizar resíduos agroindustriais abundantes no país para aplicações ambientais. De acordo com dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a produção brasileira de cana na safra 2015/2016 ultrapassou as 665 milhões de toneladas, das quais 368 milhões foram produzidas no estado de São Paulo. Deste total, aproximadamente um terço consiste em bagaço, que é obtido após o processo de moagem da cana nas usinas. LEIA TUDO AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário