Governo Federal expulsou 550 servidores públicos por envolvimentos com atividades ilícitas no ano de 2016. Do total, 445 das demissões foram de servidores efetivos; 65 cassações de aposentadorias; e 40 destituições de ocupantes de cargos em comissão. O número de demissões por envolvimento em atividades ilícitas foi o maior desde 2002, de acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU).
Ainda segundo o CGU, a principal causa das expulsões, 65,3%, foi a prática de atos relacionados a corrupção, o que representa 343 do total de demitidos. Em 2015 o percentual foi de 61,4%. Os outros motivos mais comuns para as demissões foram o abandono de cargo, a inassiduidade e a acumulação ilícita de cargos, com um total de 168 casos por essas causas. Foram demitidos ainda funcionários acusados de desleixo e de participação em gerência ou administração de sociedade privada.
Desde 2003 foram 6.209 servidores públicos expulsos pelo Governo Federal. Deste total a grande maioria foi demitida, totalizando 5.172 dos casos. Os estados que mais tiveram servidores públicos punidos foram Rio de Janeiro (1.096), Distrito Federal (763) e São Paulo (667). A maior parte dos expulsos atuavam no Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (1.558), Ministério da Educação (1.031) e Ministério da Justiça e Cidadania (981).
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