Entre os séculos 18 e 19, a revolução industrial mudou o mundo. Ao sair da produção artesanal para a estruturada por máquinas, o homem mergulhou em uma organização que trouxe novas relações sociais e econômicas. Um mecanismo parecido começa a ocorrer na medicina, com a impressão 3D. A possibilidade de criar em série órgãos similares aos de humanos e materiais de diagnóstico precisos empolga profissionais da área e tem o potencial de inovar as práticas médicas. por Robson Pires
Na ortopedia, os avanços estão mais palpáveis, com a impressão de implantes e próteses usando materiais como aço cirúrgico e silicone.
A impressão 3D surgiu na década de 1980 e foi usada inicialmente para a criação de peças automobilísticas. Com a evolução da tecnologia e o aumento das possibilidades de uso, pesquisadores da área médica resolveram também explorar o recurso.
Um dos grupos de pesquisa pioneiro no ramo é o Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, pertencente ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Por meio do Programa de Tecnologias Tridimensionais Aplicadas à Saúde (ProMed), desde 2000, o CTI Renato Archer desenvolve ferramentas auxiliares com base na impressão 3D.
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