Para analistas, BC tende a continuar comedido nos cortes da Selic, o que limitará o ritmo de recuperação da atividade
Leal comemora mudança de quadro, mas estima retomada significativa do crescimento só daqui a um ano
A profunda recessão que assola o Brasil tem destruído o poder de compra da população. Isso tem favorecido ao menos, a queda da inflação, que pode fechar 2016 abaixo do teto da meta, de 6,5%. O rito de queda da carestia foi uma surpresa positiva neste ano. Mas não se traduziu, ainda, em redução mais expressiva da Selic, a taxa básica da economia brasileira, que segue sendo a mais alta entre as principais economias, incluindo as emergentes (veja quadro ao lado). Com a possibilidade de ganhar perto de 1% ao mês em aplicações financeiras, poucos empresários se sentem estimulados a investir na melhora de processos produtivos, algo que poderia puxar o crescimento para cima.
É difícil, porém, contar com uma mudança radical no processo, diante da postura comedida que o Banco Central (BC) tem demonstrando na política monetária. A perspectiva é de que continue a cortar a Selic lentamente. Essa é uma das razões, na avaliação de parte dos economistas, para a lentidão que se espera no processo de retomada. Tudo aqui
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