O consórcio liderado pela construtora OAS para cuidar do lote 5 do Rodoanel Sul em São Paulo transferiu pelo menos R$ 4,8 milhões para contas da Legend Associados, empresa que, segundo afirmou o empresário Léo Pinheiro, foi usada para pagar propina durante a gestão de José Serra (PSDB) no governo paulista. As transferências foram realizadas em 15 parcelas, entre setembro de 2008 e março de 2010.
Jose Serra, que atualmente é ministro das Relações Exteriores, afirmou em nota divulgada por sua assessoria que “desconhece a denúncia, tampouco ouviu falar da empresa citada, menos ainda de suposto pagamento irregular que teria sido acordado em 2006, ano da licitação do Rodoanel Sul”. Ainda segundo a nota, o ministro enfatizou que no ano anterior ao começo de seu mandato “foi iniciado o contrato e a obra em questão”, numa referência ao período em que o consórcio recebeu para montar canteiro de obras. As informações são do O Globo.
Rodoanel: OAS fez repasse a empresa suspeita durante governo Serra
Segundo a reportagem, o contrato do Rodoanel foi fechado no governo anterior, de Geraldo Alckmin, também do PSDB, com valor previsto de R$ 511,7 milhões. Quando Serra assumiu, em 2007, o contrato foi reduzido em R$ 19,7 milhões. Dois anos depois, recebeu aditivo de R$ 110,9 milhões. A reportagem destaca ainda que Léo Pinheiro disse na tentativa de fechar acordo de delação premiada, em um anexo com o título “José Serra - Rodoanel”, que o pagamento de propina por meio da Legend ocorreu ao longo da execução do contrato.
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