Foto: Thinkstock
Uma nova forma de gerenciar os leitos dos hospitais está reduzindo em até 2 horas o tempo de espera dos paciente por uma vaga.
A boa nova vem da província de Gauteng, na África do Sul, que atende uma média de 27,7 milhões de pessoas por ano nos hospitais da região, mas nem sempre com leitos suficientes.
O sistema
O sistema eletrônico de gerenciamento de leitos (eBMS, na sigla em inglês) utiliza computação em nuvem para identificar em tempo real quais são os que estão disponíveis.
A informação chega aos médicos, enfermeiros e demais funcionários por meio de telões, mas também pode ser acessada via computadores e smartphones.
A novidade foi testada em um projeto-piloto, no início deste ano, no hospital acadêmico Steve Biko, nome que homenageia um ativista antiapartheid, famoso por seu slogan “black is beautiful”.
Graças aos bons resultados obtidos nessa fase, a iniciativa foi ampliada para outros cinco hospitais.
Com isso, a equipe de cada unidade passou a identificar na hora onde estão os leitos livres em toda a rede, o que ajudou a otimizar a movimentação dos pacientes.
Além disso, os serviços de atendimento de emergência de Gauteng também foram conectados ao eBMS, facilitando a tomada de decisão sobre para onde deve ser levada uma pessoa em estado crítico, ou as vítimas de um acidente, garantindo que a ambulância se dirija a um hospital com camas disponíveis.
Antes, era necessário telefonar para diversos locais para saber quais tinham vaga.
A meta é implantar o novo sistema em todos os hospitais da província até o final deste ano.
Mesmo com a redução do tempo de espera, porém, a situação ainda é complicada.
De acordo com informações divulgadas pela mídia local, a população de Gauteng espera, em média, 36 horas por um leito em hospital. Com informações da Revista Galileu
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