Com medo de ser investigada na CPI da UNE, já criada na Câmara, a União Nacional do Estudante percebeu a fragilidade do presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA) e o pressionou, ameaçando promover invasões e até vandalismo, inclusive no Ministério da Educação.
A pressão funcionou: Maranhão adiou a instalação da CPI, sem apresentar qualquer justificativa, provocando revolta entre deputados.
Os governos Lula e Dilma garantiram apoio da UNE (e seu silêncio, no mensalão e no petrolão), que levou ao menos R$ 44 milhões públicos.
Atribui-se a Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, a ordem para o presidente interino da Câmara adiar a CPI da UNE.
A pressão de Flávio Dino faz sentido: seu partido, PCdoB, controla há décadas a milionária UNE, com eleições indiretas marotas.
Deputados dizem que a UNE incluiu o Planalto entre as ameaças de invasão, junto com MST e CUT, insinuando depredações. (Com informações do Diario do Poder).
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