Quando assumir em definitivo, o presidente interino, Michel Temer, vai trabalhar pela cláusula de barreira e o fim das coligações. Essas mudanças são prioritárias para acabar com a farra partidária. Temer afirma: “Há quatro temas que precisam ser enfrentados: instituir a cláusula de barreira, acabar com as coligações, criar a federação de partidos e (cresce o apoio) implantar o distrital misto”.
Para não ferir suscetibilidades, diz que “a tarefa é do Congresso” e que “não quer invadir sua competência”. Sua tarefa seria a de “incentivar”. Para reduzir as resistências, sobretudo dos pequenos partidos de esquerda, ele tem uma receita: “Podemos aproveitar aquela ideia do senador Ronaldo Caiado, quando foi relator da reforma na Câmara, e criar a federação de partidos”. Para garantir a aprovação dessas mudanças, os ministros políticos preveem que entrariam em vigor em em 2020. A PEC da cláusula de barreira, além do aval de três quintos da Câmara (308) e do Senado (49), precisa de maioria no STF. Aprovada no governo FHC, a mudança foi declarada inconstitucional.
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