Tabaco e maconha são as duas drogas mais comuns no mundo: 3,5% dos adultos fazem uso da erva e 22,6% são tabagistas. Buscando economizar e potencializar a eficiência da inalação da cannabis, muitos usuários a misturam com o cigarro tradicional, sobretudo na Europa. Pouco se sabe sobre os efeitos da mistura, mas um consórcio de cientistas reuniu evidências que servem no mínimo de alerta para os adeptos da combinação: a mescla das substâncias agrava a dependência, especialmente a psicológica, dificultando a capacidade do dependente de se livrar dos dois vícios.
“A maconha é menos viciante, mas nós mostramos que a mistura com o cigarro diminui a motivação do usuário em parar de usar outras substâncias”, diz Chandni Hindocha, principal autor e pesquisador da University College London, no Reino Unido. A equipe analisou as respostas de 70.997 pessoas que responderem à Pesquisa Global de Drogas 2014, um levantamento on-line anônimo conduzido anualmente por veículos de mídia internacional, como The Guardian e Huffington Post. Foram consideradas apenas as respostas de 33.687 indivíduos que relataram ter usado maconha até 12 meses antes do levantamento.
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