Afastados da Eletronuclear por uma comissão independente contratada para apurar irregularidades, dois superintendentes da empresa montaram um quartel-general na Logos Engenharia, que mantém um contrato de R$ 100,5 milhões com a própria estatal. A força-tarefa da operação “lava jato” no Rio fez um alerta para o que chamou de “relação de promiscuidade” entre os superintendentes e a empresa privada.
Os superintendentes Luiz Messias (de Gerenciamento de Empreendimentos) e José Eduardo Costa Mattos (de Construção) já estavam afastados do cargo quando foram presos na operação “Pripyat”, da PF, juntamente com o ex-presidente da Eletronuclear Othon Silva e mais três diretores.
Os procuradores federais investigam um esquema de pagamento de propinas ao alto escalão da Eletronuclear, no âmbito das obras da usina nuclear Angra 3.
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