Ficamos espantados quando a equipe econômica que para 2016 estava previsto um deficit de R$ 170 bilhões, mas agora vem outro susto. Para o exercício de 2017 outro deficit monstruoso está previsto. Será de R$ 160 bilhões, ou seja, uma redução de 6%. Em face da péssima administração de Dila Rousseff, as primeiras medidas econômicas do governo de Michel Temer, sob comando de Henrique Meirelles, deram a entender que a crise econômica começaria a regredir. O novo deficit anunciado já está provocando reações na sociedade. Houve quem dissesse esperar que o Governo não apareça com aumento de impostos nem com o retorno da CPMF, Leitor de um jornal, Luiz Fernando de Souza Lima escreveu para a seção de cartas: "Vou tentar administrar minha casa assim, no ano que vem, e depois vou mandar a conta para alguém pagar para mim. O governo deu aumento para servidores, Justiça e outras benesses. Depois de fazer bondades, vem falar em medidas impopulares. Já viu quem vai pagar a conta, não é? Os mesmos de sempre"; por Airton Leitão
Podemos dizer, então, que não é justo o Governo aumentar a carga tributária, uma das maiores do mundo. Nada disso será necessário com a estancamento da corrupção, algo que a Operação Lava-Jato está promovendo com bastante eficiência. A extinção de milhares de cargos em comissão prometida pelo presidente Temer e não cumprida até agora seria outra forma de economia, o mesmo ocorrendo com um rigoroso controle na distribuição de verbas para programas sociais, como o Bolsa Família com milhares de pessoas ligadas a políticos recebendo o benefício fora das regras. Observamos, no entanto, não propôs até hoje alguma medida que nos faça vislumbrar alguma tentativa de recuperação da economia, ainda que gradual. Porém, tudo se torna difícil, quase impossível, com os apoiadores do Governo, sempre como lobos famintos a fim de "devorar" cargos públicos.
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