De acordo com um novo estudo publicado na revista Remote Sensing, desde 1935 a capital da China, Pequim, está afundando.
Segundo os pesquisadores, algumas partes do país estão descendo cerca de 10 centímetros a cada ano. Essa constatação, de acordo com os autores, deixa a população em perigo sobre a segurança da infraestrutura urbana.
De acordo com informações do Mail Online, para chegar a essa conclusão, os pesquisadores monitoraram o bombeamento de água do solo, considerando que esta era a causa do afundamento em algumas partes da capital. Eles disseram que o distrito de Chaoyang, que possui muitos edifícios de hotéis e escritórios, também chamada de Central Business District, é a área mais afetada. Foto: Reprodução / Daily Mail
“A subsidência máxima é vista na parte oriental de Pequim, com uma taxa superior a 100 mm por ano”, escreveram os autores. Eles avaliaram esse afundamento como uma “subsidência”, que é quando a Terra afunda como uma resposta às causas geológicas ou induzidas pelo homem – como a rápida construção de edifícios maciços, estradas e outros projetos de infraestrutura, que causam um peso adicional no chão, ou o bombeamento excessivo de águas subterrâneas, feito para aumentar a demanda de água da crescente população.
Foram utilizadas imagens de satélite entre 2003 e 2010 para o estudo. Uma equipe internacional de sete cientistas e engenheiros utilizaram uma tecnologia de radar inSAR, que monitora mudanças de elevação em solos.
A mesma constatação de afundamento também foi observada em New Orleans, EUA, no início do ano. As taxas mais elevadas foram registradas em Mississippi, em regiões industriais próximas a Michoud – ambas tiveram quedas anuais de até 5 centímetros.
“O aluimento de terras é um risco geológico grave e ameaça a segurança da infraestrutura pública e urbana”, disseram os pesquisadores no estudo feito em Pequim. “Por isso, o monitoramento contínuo é fundamental para a detecção de potenciais riscos e concepção de estratégias de compensação”. [ Daily Mail ] [ Foto: Reprodução / Wikipédia ]
Nenhum comentário:
Postar um comentário