Servidores estaduais da Saúde decidiram na última quarta-feira (13), em assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde-Ba), paralisar as atividades com manifestação nos dias que ocorrerão jogos na capital baiana durante as Olimpíadas. Na ocasião, foi aprovado um calendário de atividades durante o mês de julho com o intuito de pressionar o governo do estado a abrir as negociações para conceder o reajuste salarial do funcionalismo público estadual.
A paralisação geral convocada pela Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), está prevista para o dia 20 de julho, com manifestação na Praça da Piedade, às 9h. Segundo a diretora do Sindsaúde e coordenadora da Fetrab, Ivanilda Brito, a paralisação foi definida em uma plenária com a participação de diversas entidades. Neste dia, será realizada uma feira de serviços, com medição de pressão, glicemia, dentre outras atividades. Metro1
No dia 21 de julho, os diretores do Sindsaúde-Ba, participarão de uma audiência com os secretários da Saúde, Fábio Vilas-Boas, e da Administração, Edelvino Góes, para falar sobre a pauta específica da categoria como os pagamentos da progressão por tempo de serviço, a promoção de carreira e a URV, além da discussão da revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimento (PCCV), dentre outras demandas.
No dia 22 de julho, eles farão nova paralisação com manifestação em frente à Secretaria de Saúde do Estado, às 9h. Já no dia 27 de julho será realizada uma manifestação em frente ao Fórum Rui Barbosa para cobrar da justiça agilidade na avaliação dos cálculos da URV, apresentados pelo Sindsaúde-Ba, em 2014. Ainda de acordo com o Sindicato, uma nova assembleia será realizada no dia 28 de julho para definir a preparação da paralisação e as manifestações durante as Olimpíadas.
O presidente do Sindsaúde-Ba, Silvio Roberto dos Anjos e Silva falou que vai lutar "até o fim" pelo reajuste. "Não podemos perder a vontade de lutar. Precisamos demonstrar nossa insatisfação quanto à falta de negociação e a retirada de direitos“, disse. "As entidades não vão aceitar mais esta medida desrespeitosa e perversa promovida pelo gestor estadual, que vem retirando direitos e confiscando o salário dos trabalhadores", completou. Metro1
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