O economista Ricardo Paes de Barros, que ajudou a formular as propostas de política social do PMDB, considera "ridícula" a discussão de que o Brasil teria de cortar benefícios sociais na atual crise. Referência no estudo sobre desigualdade e educação e um dos criadores do Bolsa Família, ele afirma que a política pública foi expandida de maneira "generosa" e está carregada de "ineficiências". "Ao corrigir as ineficiências, podemos alcançar os mesmos resultados ou até mais, gastando menos", diz PB, como é chamado.
Para ele, o Pronatec não pode dar cursos "às cegas" para os desempregados e os critérios de concessão do Bolsa Família precisam ser ampliados, para que seja possível identificar quem usa mal o benefício, e abrir espaço para quem precisa. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Qual foi a sua participação no plano do PMDB para a área social?
O Moreira Franco, do Instituto Ulysses Guimarães, com quem trabalhei quando estava na SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República), ligou dizendo que estava escrevendo um documento e queria me ouvir. Tivemos um par de reuniões e ele perguntou se eu podia escrever algo naquela linha. Então, existe um documento básico, que a gente fez, e tem a espinha dorsal do que a gente pensa sobre política social, e que foi repassado ao Moreira. Foi no fim do ano passado. Mais em http://180graus.com
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