Com duas derrotas seguidas no retrovisor, o brasileiro Júnior Cigano dos Santos, que voltou a ter o baiano Luiz Dória no córner, optou por uma luta mais segura contra o americano Ben neste domingo (10) em Zagreb, na Croácia. A estratégia deu certo e o lutador voltou a vencer, desta vez por decisão unânime dos juízes. “Eu acho que a gente fez a estratégia certa, porque você não pode ir de encontro a um cara tão grande, então eu usei a movimentação e tentei sair das mãos dele. Este é o meu boxe, não usei o meu jiu-jitsu, fiz isso com o meu boxe”, disse Cigano após a luta.
A estratégia de lutar mais leve deu mais mobilidade no octógono ao brasileiro e lhe permitiu escapar da maior parte das investidas de Rothwell, que vinha de quatro vitórias consecutivas e sonhava em derrotar Cigano, para reivindicar uma disputa do cinturão que atualmente pertence ao brasileiro Fabrício Werdum. Desde o início do Combate, Cigano se movimentou mais, buscando golpes no corpo do adversário, alternando socos e chutes, principalmente na região do estômago. Ele tentou encaixar chutes rodados, como o que usou para derrotar o neozelandês Mark Hunt, mas sem sucesso. No segundo round, o brasileiro chegou a acertar uma direita no rosto de Rothwell e encaixou em seguida um chute no estômago do americano, que foi ao chão, mas acabou salvo pelo final do round.
Retrospecto: Cigano vinha de derrotas contra o ex-campeão Cain Velasquez e para o holandês Alistair Overeen – ambas por nocaute. O americano chegou ao combate com 119,8 quilos, próximo ao limite de peso da categoria, que é de 120 quilos. Cigano, por sua vez, optou por lutar mais leve, com 109,3 quilos, quase 10 quilos mais leve que o adversário.
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