Abigail Zuger*Brian Stauffer/The New York Times
Gostamos de pensar que é fácil distinguir a medicina boa da ruim. Um grande sistema de educação, licenciamento e regulamentação depende dessa premissa simples. E ainda assim, talvez mais frequentemente do que imaginamos, a boa e a ruim se misturam como creme e café, de maneira quase impossível de separar.
Alguns anos atrás, uma paciente que eu tratava foi admitida no hospital com uma crise de asma, doença que sofria há tempos. Ela estava na casa dos 50 anos, mas, ao contrário da maioria de nós que acumula doenças ao longo da vida, estava se desfazendo das dela. Ela havia sido uma jovem doente, nos últimos estágios da Aids e com as infecções recorrentes normais para o diagnóstico.
Então, lentamente havia melhorado. Seus vícios foram domados, as infecções tratadas, e o HIV bem controlado. Agora, o que continuava era apenas um persistente hábito de fumar e uma terrível asma.
Se você vai ter dois problemas, esses são uma dupla particularmente ruim. Não apenas há a óbvia questão de um piorar o outro, mas é também uma combinação que deixa os profissionais da medicina furiosos. Autodestruição pura, dizem de maneira arrogante. Leia mais em: http://zip.net/bksJPd
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