O anúncio de que a Coreia do Norte realizou um teste com bomba de hidrogênio deixou o mundo em alerta na última semana. Uma bomba H, como também é chamada, pode ser até 50 vezes mais potente do que as utilizadas para destruir Hiroshima e Nagasaki. Mais de 70 anos após o ataque às cidades japonesas, a possibilidade de uma guerra atômica também atraiu a atenção e gerou dúvidas nas pessoas sobre quais seriam os reais impactos de um ataque do tipo. Para isso, o pesquisador Alex Wellerstein, que atua no Instituto de Tecnologia Stevens (EUA), desenvolveu um simulador que mostra o efeito devastador que uma bomba nuclear teria em diversas cidades do mundo. O site Nuke Map (veja aqui) permite simulações com diferentes artefatos, em diferentes locais, mostrando o suposto número de mortos e feridos. Nas imagens, são apresentados diversos círculos, a partir do ponto de detonação. Em uma simulação feita em Salvador, por exemplo, um ataque com a primeira bomba H criada, a "Ivy Mike" mataria quase 2 milhões de pessoas. O Bahia Notícias simulou que se o artefato caísse no Elevador Lacerda, cartão postal da capital baiana, o número de fatalidades chegaria a 1.880.530, enquanto ao menos 622.360 ficariam feridas. Outros impactos da bomba, contudo, seriam sentidos em um raio de 29,1 km - em uma distância que afetaria do município de Salinas da Margarida até a região de Abrantes, passando por Madre de Deus. Nessas regiões, as pessoas poderiam sofrer queimaduras de terceiro grau. Em um raio de aproximadamente 10 km, a maioria dos prédios seriam destruídos e a fatalidade se aproximaria de 100%. Já nos 3,2 km próximos ao ponto de impacto da bomba, uma bola de fogo se levantaria e a morte dos seres vivos seria instantânea. (BN)
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