Em um laboratório dos EUA, cientistas deram um passo adiante na descoberta de uma técnica para criar e desenvolver membros humanos.
Eles foram capazes de simplificar o braço de um macaco, deixando apenas suas células individuais. Com infusões de células, um novo membro poderá crescer, tornando-o novamente funcional, com circulação sanguínea, estrutura óssea, músculos e cartilagem.
Usando células do próprio corpo, novos membros seriam criados sob medida, quase não oferecendo riscos de ataque do sistema imunológico. E já deu certo em alguns casos. Ott conseguiu criar pulmões e um coração, ambos funcionais, além de regenerar o braço de um rato em laboratório.
Quando um membro a ser regenerado é encontrado, suas células são retiradas com uma solução salina e detergentes, em um processo chamado “deceularização”, que demora algumas semanas até ser finalizado, mudando a natureza do tecido.
Apenas depois desse processo as células progenitoras são inseridas, na etapa da “recelularização”. Ambas as etapas ocorrem em um ambiente propício, com temperatura regulada, pH, umidade e níveis de oxigênio e pressão. A recelularização é feita dentro de um biorreator de estímulo, que fornece nutrientes.
Porém, a prática ainda está longe do fim e precisa ser estudada com empenho. “O desafio é a sua natureza composta. Membros contêm músculos, ossos, cartilagem, vasos sanguíneos, tendões, ligamentos e nervos, cada um dos quais tem que ser reconstruído e exige uma estrutura de suporte específica”, explica Ott.
Primeiramente, é preciso criar as células e os vasos sanguíneos. O próximo passo será a tentativa de reconstrução dos músculos e do tecido conjuntivo. Em seguida, ossos, cartilagem e gordura. “O importante é, eventualmente, deixar que o membro torne-se funcional novamente. Eu vou viver para ver a aplicação clínica disso”, concluiu o cientista. Fonte: CNN Foto: Reprodução / CNN
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