por Renata Farias
11, 3 mi de brasileiros sofrem da disfunção erétil grave. Foto: Shutterstock
Problema que atinge cerca de 25 milhões de brasileiros atualmente, a disfunção erétil é comumente tratada com medicamentos de uso oral. No entanto, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 11,3 milhões de homens no Brasil sofrem com disfunção erétil grave, que não apresenta resultados significativos ao tratamento via oral. O paciente, então, precisa recorrer ao medicamento injetável ou, em casos mais graves, à cirurgia de implante da prótese peniana, seja semirrígida ou inflável. No primeiro caso, o homem permanece com o pênis ereto 24h por dia. Já no segundo, uma bomba localizada no escroto é acionada para que uma solução salina deixe o órgão ereto quando necessário. Apesar da aparente vantagem proporcionada pela prótese inflável, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece apenas a opção semirrígida, assim como a maioria dos planos de saúde. Para dar aos usuários de planos de saúde mais uma opção de tratamento, a SBU sugeriu à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a inclusão da prótese peniana inflável na relação de procedimentos que os planos de saúde são obrigados a oferecer aos usuários. "A SBU está tentando sensibilizar a Agência Nacional de Saúde Suplementar a incluir esse tipo de implante no rol de procedimentos, porque hoje os planos de saúde negam a cobertura. Poucos planos de saúde hoje em dia pagam por esse procedimento. O que a gente quer é que esteja disponível universalmente em todos os planos de saúde", explicou o urologista Mário de Mattos. "Imagine um homem no vestiário de um clube ou em uma praia ou piscina com uma prótese semirrígida. É complicado lidar com esse tipo de situação. Já a prótese inflável só vai deixar o pênis ereto quando o paciente quiser e não é visível. A incisão é feita na região onde os pelos crescem, então não dá para ver a cicatriz, e todo o dispositivo é interno", completou. A entidade criou ainda a campanha nacional "De Volta ao Controle", com o objetivo de conscientizar a população quanto à importância da ampliação do acesso às alternativas terapêuticas mais modernas para a forma irreversível da doença. Até o dia 18 de agosto, a Sociedade Brasileira de Urologia pede apoio a profissionais da área médica e também à população em geral na consulta pública da ANS acerca do tema. Entenda, no vídeo abaixo, o funcionamento da prótese peniana inflável. BN
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