Por: Leonardo Coutinho
O presidente Evo Morales e o seu vice, Alvaro Linera, fazem a festa com a Justiça boliviana para perseguir seus opositores(Dado Galdieri/AP)
O promotor boliviano Marcelo Ricardo Soza Alvares está refugiado no Brasil desde abril do ano passado. Ao desembarcar no país, ele entregou ao Comitê Nacional para os refugiados (Conare), órgão subordinado ao Ministério da Justiça, um documento de 25 páginas em que relata em detalhes como o governo da Bolívia, sob o comando do presidente Evo Morales, transformou o Poder Judiciário do país em um instrumento de perseguição política.
Soza diz no documento ter descoberto que o irmão do vice-presidente Álvaro Garcia Linera está por trás de um atentado a bomba contra a residência do arcebispo de Santa Cruz de La Sierra, episódio usado como justificativa para o governo da Bolívia colocar em prática uma ação militar que resultou na morte de três pessoas.
Segundo Soza, "Raul Garcia Linera participou de quase toda a investigação. O vice-presidente conhecia em detalhes tudo o que acontecia, porque seu irmão o informava. No decurso da investigação e frequentes reuniões em que estive com Raul Garcia Linera, confirmaram-se as informações que eu recebia dos investigadores, no sentido de que tanto o processo de infiltração junto ao suposto grupo terrorista, o atentado contra a casa do Cardeal e a própria operação militar no Hotel Las Américas foram coordenadas pelo irmão do vice-presidente". LEIA TUDO AQUI
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