Foto: Agência Brasil
A questão é polêmica. Ninguém quer ter o salário reduzido. Mas ninguém quer perder o emprego também. O ideal seria criar emprego para todos, mas esta não é a realidade da economia.
Para tentar evitar que o desemprego aumente, o governo brasileiro lançou um programa que impede as empresas de demitirem durante 6 meses. Por outro lado, propõe reduzir a jornada de trabalho em 30%, e o salário em 15 por cento.
Os outros 15% serão bancados pelo governo com recursos do FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador.
É o chamado PPE, Programa de Proteção ao Emprego.
Fazendo as contas, um funcionário que ganha, por exemplo, 2.500 reais, passaria a receber 2.125.
A adesão à redução de jornada de 30 por cento não poderá ser individual.
Terá que ser feita em acordo coletivo, decidido em assembleia dos trabalhadores.
As empresas que entrarem no programa terão que comprovar que estão em dificuldade financeira e não poderão demitir enquanto estiverem no programa.
A ideia foi copiada de um modelo que, segundo o governo, deu certo na Alemanha.
Beneficiados
A expectativa é beneficiar 50 mil trabalhadores, boa parte deles está em lay off - suspensão temporária do contrato de trabalho - nas montadoras de automóveis em todo o pais.
O programa deve custar cerca de 110 milhões de reais. Mas o governo espera receber de volta quase 200 milhões em forma de arrecadação previdenciária. Fora que deixará de gastar com seguro desemprego.
Sindicalistas da CUT e Força Sindical e empresários da área automobilística, que discutiram o formato do programa com o governo aprovaram a ideia.
O programa de redução da jornada de trabalho em 30 por cento está sendo enviado em forma de medida provisoria para votação no Congresso Nacional.
O que você acha da ideia? Com informações da Agência Brasil
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