Do UOL, em São Paulo*ARND WIEGMANN/Reuters
As prisões envolvendo sete dirigentes da Fifa no fim de maio levaram Joseph Blatter, presidente da entidade, a mudar alguns de seus hábitos. Com medo de ser detido, o dirigente, que colocou seu cargo à disposição após a divulgação dos escândalos, afirmou ao jornal alemão Welt am Sonntag que tem evitado viagens internacionais de avião. "Até que tudo esteja esclarecido, não irei corrrer nenhum risco de viagem", disse.
O receio de uma possível detenção impedirá Blatter de comparecer à decisão da Copa do Mundo de Futebol Feminino nesta noite de domingo, no Canadá. A ausência na final entre Estados Unidos e Japão será a primeira desde que passou a ocupar a presidência da Fifa, em 1998.
Fora da Suíça - país que não extradita seus habitantes -, Blatter poderia ser enviado aos Estados Unidos, onde os crimes cometidos pelos dirigentes ligados à Fifa são investigados. Apesar da medida de precaução, ele diz que não tem "nada a temer" pelas investigações. "O que eu temo é que destruam a Fifa, um trabalho que eu ajudei a criar", declarou.
Respaldado pelo presidente Vladimir Putin, Blatter confirmou presença no sorteio das Eliminatórios da Copa de 2018, na Rússia. O evento está marcado para o dia 25 de julho.
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