Veja a real dimensão do projeto, num sobrevoo sobre uma das plataformas: https://www.youtube.com/watch?v=2AX0qvnjSnM
Com informações do PlanetaSustentável - O Japão deu a volta por cima, depois do terremoto e do tsunami que atingiram o Japão em 2011 e provocaram a explosão da usina nuclear de Fukushima.
O país tem investido fortemente em outras fontes energéticas, principalmente renováveis.
Um dos resultados foi a inauguração de duas megaplataformas solares – e flutuantes – na cidade de Kato, na província de Hyogo. Juntas, as plataformas possuem 11.265 módulos solares. Foto: divulgação/Kyocera
Construídas em apenas 7 meses - ficaram prontas em março - elas foram instaladas sobre dois reservatórios de água: Nishihira e Higashihira.
As plataformas vão gerar cerca de 3,300 megawatt hora (MWh) por ano, volume que suprirá a demanda anual de eletricidade de aproximadamente 920 residências.
A energia produzida pela planta será vendida para a companhia de eletricidade local.
O mais interessante do projeto é que estudos realizados pelos pesquisadores da empresa de tecnologia Kyocera mostram que a instalação de plataformas solares sobre reservatórios de tratamento de água traz importantes benefícios para ambos:
- sistemas flutuantes de produção de energia solar geram mais eletricidade do que aqueles montados sobre o solo ou telhados devido ao efeito de resfriamento da água;
- a sombra da plataforma reduz a evaporação de água do reservatório e o crescimento de algas;
- plantas solares flutuantes são 100% recicláveis, já que utilizam polietileno de alta densidade, que pode resistir a raios ultravioletas e à corrosão.
Por último, as estruturas foram projetadas para suportar estresses físicos extremos, incluindo terremotos e furacões, bastante comuns na Ásia.
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