Leia - A recessão econômica, mais uma vez, bate às portas das indústrias no Brasil. A economia brasileira sofreu uma retração de 0,2% nos três primeiros meses do ano, segundo balanço divulgado pelo IBGE, na sexta-feira 29. O País caminha para encerrar um segundo trimestre ainda pior, com encolhimento de até 1% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com as estimativas dos analistas, o que caracterizará uma recessão técnica. Em comparação ao PIB do primeiro trimestre de 2014, a retração alcançou 1,6%. Os brasileiros passaram a consumir menos nos últimos meses, freando o mais importante motor da economia ao longo dos anos 2000.
O consumo das famílias caiu 1,5% no primeiro trimestre do ano, a maior queda desde o quarto trimestre de 2008, auge do estouro da crise internacional. E agora, presidente Dilma? É o que se perguntam os funcionários das montadoras de automóveis, principalmente do ABC paulista, berço político do sindicalismo do ex-presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores. Na semana passada, a General Motors do Brasil engrossou a lista das indústrias que adotaram planos de férias coletivas entre os meses de junho e julho para se adaptarem à paradeira nas vendas.
A fábrica da GM em São Caetano do Sul irá interromper a produção do dia 1º de junho até o dia 28, com a parada de 5.500 funcionários. Fiat e Mercedes-Benz também pisaram no freio para evitar demissões em massa, algo que já virou rotina no País. “Já estamos em contato com o governo federal e as centrais sindicais para aprovarmos um plano de proteção ao emprego o mais rápido possível”, diz o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. “A última decisão desejável é reduzir o quadro de funcionários.”
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