Pouco antes de a presidente Dilma Rousseff fazer seu juramento constitucional no Congresso Nacional, três suplentes de deputado federal tomaram posse em ato reservado e vão receber um salário de R$ 26.723,13 num mês em que o Congresso não realiza qualquer sessão. Gilberto Coutinho (PT-AL), Carlos Martins (PT-PA) e Max Filho (PTB-ES) assumiram em razão da renúncia de Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), Zequinha Marinho (PSC-PA) e Cesar Colnagno (PSDB-ES). Marinho e Colnagno foram eleitos vice-governadores em seus Estados e Rosinha foi nomeada secretária da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas. A posse foi fechada, na sala da presidência da Câmara, e eles foram empossados pelo vice-presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Além do subsídio integral para janeiro, os parlamentares terão direito a verba de gabinete de até R$ 78 mil cada para a montagem de seus gabinetes parlamentares, com a nomeação de assessores. Como apenas Max Filho foi eleito em outubro, ele é o único que receberá uma ajuda de custo, no valor de um salário, pago no início de legislatura para a mudança para Brasília. A indicação de parlamentares para o primeiro escalão da presidente Dilma e para as secretarias estaduais levará à posse de mais parlamentares nos próximos dias. Devem ser empossados por Chinaglia nesta tarde Manoel Antunes (PDT-SP), na vaga de João Dado (SDD-SP), e Afonso da Motta (PDT-RS), no lugar do gaúcho Vieira da Cunha (PDT). Também virará deputado Luiz Fernando Záchia, suplente de Eliseu Padilha (PMDB-RS), novo ministro da Aviação Civil. Além deles, serão chamados Fernando Marroni (PT-RS) para o posto deixado por Pepe Vargas (PT-RS), que se tornou ministro das Relações Institucionais, e Ocimar Donizeti (PMDB-SP), para substituir o titular da Secretaria de Portos, Edinho Araújo (PMDB-SP). A Secretaria da Mesa da Câmara prevê ainda que novos suplentes serão chamados nos próximos dias. A Câmara só retomará os trabalhos em 1º de fevereiro, quando será eleita a Mesa Diretora para o biênio 2015-2016. Um dia antes, os deputados que assumiram hoje mas que não foram eleitos deixarão o Legislativo. O salário de quem não for empossado hoje será pago de forma proporcional. Ricardo Della Coletta, Estadão Conteúdo
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