Embora mantenha vincado o seu carácter defensivo, a nova doutrina militar adotada por Moscou aponta como ameaças maiores a Aliança Atlântica e os EUA, respondendo, assim, à agressividade imperialista, que atingiu um patamar superior com a crise ucraniana que se prolonga.
Helicópteros Mi-24 estão sendo usados nos exercícios militares russos
O documento aprovado dia 26 de dezembro pelo presidente Vladimir Putin considera a mudança de regime na Ucrânia, promovida pelos EUA e Otan (mas também pela União Europeia (UE), que se afirma como braço europeu da Aliança Atlântica), uma alteração geopolítica substantiva que coloca em causa a segurança da Rússia. Isto a par de outras iniciativas belicosas do imperialismo que, para Moscou, exigem uma resposta demonstrativa de capacidade e disposição para travar as "pretensões hegemónicas militares de certas potências".
Exemplo disso é o aumento do potencial militar da Otan, da sua aproximação e cerco às fronteiras da Federação Russa, ou da concretização da orientação que atribui à Otan o papel de interveniente global, ao arrepio do Direito Internacional, precisa-se na nova doutrina militar russa. LEIA TUDO AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário