O governador eleito pelo Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, destacou durante sua posse, nesta quinta (1º), que pretende acabar com as filas no sistema público de saúde, criando o que ele chamou de “mutirões de saúde”.
“Queremos e vamos acabar de vez, imediatamente, com as filas da vergonha. Vamos fazer os mutirões em todo o estado e de forma imediata, tratando a ação como emergência pública, porque a vida das pessoas simplesmente não pode esperar pela boa vontade dos governos”.
Azambuja ainda pregou um governo que ouça os problemas da população nos municípios, que não “toma decisões no ar refrigerado”. “Não seremos jamais um governo ilhado nos gabinetes, que toma decisões no ar refrigerado, distante da realidade […] Vamos caminhar pelo estado. […] Mergulhar nos desafios de cada região e cidade e buscar, junto com as pessoas, novas saídas para antigos problemas”.
Em seu discurso de posse, ele também defendeu o combate ao aparelhamento do estado e disse que vai enxugar as estruturas do governo. Chamando de uma “medida exemplar”, Azambuja anunciou o corte do próprio salário em 50%. “Para reduzir custos e diminuir o cipoal de burocracia, decidimos enxugar as estruturas de direção, reordenar políticas e racionalizar processos. E, como medida exemplar, decidi cortar pela metade o meu próprio salário. Faremos um combate determinado, incessante, permanente à corrupção, mal do novo século”.
Reinaldo Azambuja foi deputado federal pelo PSDB. Foi eleito prefeito de Maracaju, no interior do estado, em 1996 e reeleito em 2000. Quatro anos depois, foi eleito deputado estadual e, em 2008, deputado federal. Azambuja disputou a prefeitura de Campo Grande em 2012, quando perdeu no segundo turno. Disputou o governo do estado pela primeira vez. Fonte: Com informações Agência Brasil
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