Afrontado acintosamente pela ausência do ministro Guido Mantega, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tomou posse oficialmente na tarde desta segunda-feira (5) em cerimônia na sede do Banco Central, em Brasília. O goerno não quis falar oficialmente sobre a afronta, mas o que se sabe é que Mantega tinha combinado com a presidente Dilma Rousseff que não participaria da cerimônia de posse nem entregaria o cargo a Levy, e que estaria em viagem com a família. Ele assumiu a pasta em março de 2006 e permaneceu à frente do ministério por quase nove anos.
Este tipo de ausência é incomum.
Na campanha do ano passado, Dilma desmoralizou publicamente Mantega, anunciando sua próxima saída. O que se sabe é que Dilma segurou-o no cargo sob a promessa de levá-lo á presidência do banco dos Brics, em formação.
Joaquim Levy disse que o ajuste fiscal na economia brasileira já começou. Ele afirmou que vai apostar no diálogo com os agentes econômicos e que seu trabalho será feito em conjunto com outros ministérios, como Planejamento e Agricultura, e, especialmente, com o Congresso Nacional. Não se sabe por que razão ele incluiu Agricultura e não Desenvolvimento na sua lista.
Os principais desafios do novo ministro, segundo economistas, são: economia parada, inflação em alta, gastos elevados, risco de desemprego e desconfiança dos empresários. por Polibio Braga
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