Envolvida na Operação Lava Jato, a empreiteira OAS tornou-se inadimplente depois que se negou a quitar uma dívida de R$ 100 milhões, de acordo com o blog de Josias de Souza.
O valor corresponde a debêntures, ou seja, títulos emitidos pela própria companhia para captar dinheiro no mercado e que dão aos seus detentores o direito a crédito. O papelório da OAS venceria apenas em abril de 2016, mas no ato da emissão, a empreiteira permitiria a cobrança antecipada caso sua nota nas agências de avaliação de risco caísse abaixo de ‘BBB+’. A avaliação de risco da OAS fracassou um pouco mais na última sexta-feira (2). A agência Fitch rebaixou a nota da construtora para ‘C’, uma das mais baixas. Outras duas agências, a Standard & Poors e a Moody’s, também reduziram a nota da OAS, rebaixando-a para ‘CC’ e ‘C’, respectivamente. Em comunicado, a OAS informou que suspendeu temporariamente os pagamentos das dívidas, exceto aquelas ligadas às suas atividades operacionais. A empresa diz ter mantido em dia, por ora, os pagamentos de “financiamentos de equipamentos, leasings, fianças bancárias e seguros-garantia relacionados a obras.” Ainda segundo o blog, outras construtoras investigadas por propinas para Petrobras atrasam o pagamentos de fornecedores e dos funcionários e até começaram a demitir. Uma delas, a Engevix, já foi atingida por um pedido de falência na Vara Cívil de Barueri, cidade paulista onde está sediada, por conta de uma empresa chamada Locar Transportes Técnicos e Guindastes Ltda., que cobra uma dívida de R$ 895 mil. Em nota, a Engevix reconheceu que atravessa “um momento difícil” e avalia a venda de ativos. A UTC e a Mendes Junior também enfrentam problemas para liquidar a folha de pagamento. A UTC justificou que, “diante das perspectivas de redução da atividade econômica para este ano”, decidiu “readequar seu quadro de funcionários”. A Mendes Júnior não se manifestou. http://www.bahianoticias.com.br
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