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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Criança de 11 anos passa quase um mês com uma barata no ouvido

Um menino de 11 anos passou quase um mês com uma barata no ouvido direito, mesmo depois de procurar ajuda médica, afirma a família. Segundo a mãe da criança, a fiscal de caixa de supermercado Aline Dutra, de 28 anos, o pesadelo começou no dia 12 de dezembro, na casa da família em Itaipu, Região Oceânica de Niterói.

- Era 1h da madrugada quando ele deitou. Não demorou muito e ele começou a gritar que tinha um bicho no ouvido. Ele estava muito nervoso, gritava e tremia em choque - conta Aline, que levou o filho à Unidade de Emergência Mario Monteiro, a cerca de três quilômetros de casa, de ônibus.

Depois de examinar o menino, a médica de plantão na unidade minimizou o problema. Ela disse que não havia nada além de inflamação e que o incômodo poderia ser cera de ouvido.

- Saí de lá com ele reclamando e uma receita de remédio para pingar no ouvido. Acho que as gotas mataram a barata. O ouvido até sangrou, mas no dia seguinte ele estava melhor e não levei ao otorrino. A médica disse para levá-lo se a dor continuasse depois de três dias - conta Aline.

Durante quase um mês, o menino conviveu com um pouco de incômodo no ouvido, além de dificuldade de audição. Somente na última segunda-feira, o inseto foi removido, pelo pai da criança, Angelo Marcio, de 32 anos:

- Eu percebi que o ouvido dele não estava bom ainda. Como a médica disse que poderia ser cera, peguei ele para limpar com cotonete. Quando comecei, ele reclamou e eu senti que havia mesmo algo lá dentro. Eu o coloquei deitado na cama, abri o ouvido como pude e vi uma coisa estranha. Tirei a barata com uma pinça. Não acreditei na hora - explicou Angelo.

O pai registrou a remoção em fotos com o celular e ficou indignado com o fato de uma médica não ter visto uma barata ainda viva dentro do ouvido de uma criança. Apesar disso, a mãe do menino afirma que não pretende processar a profissional e nem o hospital, que é municipal.

- Eu só não queria que a história fosse esquecida. O meu filho tem 11 anos e está bem, mas se fosse uma criança menor o problema poderia ser mais complicado. Dar um diagnóstico errado e falar que uma barata viva é cera é irresponsabilidade - decretou.

A Prefeitura de Niterói, responsável pela Unidade de Emergência Mario Monteiro, ainda não se pronunciou sobre o assunto. Fonte: Com informações do Extra Online

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