Época – A mulher que trabalha como psicóloga é apontada como responsável por providenciar documentos fraudados de comprovação de tempo de serviço para interessados em obter aposentadoria. Uma ex-estagiária do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi presa nesta sexta-feira, 21, pela Polícia Federal (PF) em Belo Horizonte acusada de provocar um rombo de até R$ 20 milhões nos cofres públicos. A mulher, que tem 48 anos e trabalha como psicóloga, é apontada como responsável por providenciar documentos fraudados de comprovação de tempo de serviço para interessados em obter aposentadoria.
A suspeita, cujo nome não foi revelado, foi presa na Operação Lewinsky, durante a qual foram executados também mandados de busca e apreensão em endereços mantidos pela psicóloga. O nome da operação é uma referência a Mônica Lewinsky, estagiária da Casa Branca que se tornou pivô de um escândalo por causa de relações sexuais com o então presidente do Estados Unidos Bill Clinton na década de 1990.
Foi neste mesmo período que a acusada pela PF fez estágio no INSS. O delegado Marcílio Zocrato, que presidiu o inquérito, acredita que no período em que a suspeita atuou no órgão "ela tenha aprendido com tramitam os processos no INSS" para pôr em prática a fraude.
Segundo o delegado, ela aliciava interessados e cobrava para falsificar documentos com comprovação de tempo de serviço, inclusive em órgãos públicos. "Ela fornecia a documentação forjando vínculos empregatícios inexistentes. Parece que os documentos ela mesma forjava e apresentava aos clientes", observou. LEIA MAIS »
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