O governo precisa intensificar as campanhas de conscientização direcionadas a homens que fazem sexo com outros homens para alertar sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), defende um estudo divulgado nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fundação Oswaldo Cruz. A pesquisa analisou a sorologia de um grupo de 558 homens de Campinas (SP) que fizeram sexo com outros homens seis meses antes da coleta e mais da metade tiveram contato ou estavam infectados por algum causador de DST.
No grupo pesquisado, mais de um quarto dos identificados como soropositivos tinha contraído o vírus HIV, causador da aids, menos de seis meses antes da coleta. A chefe do Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do IOC, Mariza Morgado, destacou que a volta do crescimento da contaminação entre homens, especialmente entre os jovens de 15 a 24 anos, requer uma resposta do governo que vai além das campanhas feitas no carnaval. "É preciso focalizar mais as campanhas, porque é o grupo em que a gente observa um certo recrudescimento da epidemia [de aids]", argumentou.
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