Em evento realizado pelo TJDFT para arrecadar fundos a fim de pagar ações ou reforçar os nos cofres públicos, urnas funerárias foram os itens que fizeram o maior sucesso com o público. Ao todo, R$ 108 mil foram arrecadados pela instituição.
Nem esmeraldas, tampouco vestidos de noiva. Os itens mais curiosos da lista de produtos do 4º Leilão Público Coletivo de 2014, promovido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), foram caixões. Disputados lance a lance, as três urnas funerárias custaram R$ 1.570. O “felizardo” que deu o arremate final foi Silas de Oliveira, um vendedor de peças de automóveis. Ele conta que não sabe o que vai fazer com os objetos, mas garante que o dinheiro não foi perdido. “Vou guardar. Se alguém quiser comprar ou algum parente precisar, eu negocio. Só não quero usar”, brinca o morador do Núcleo Bandeirante. E o negócio foi realmente proveitoso, apontam quatro funerárias consultadas pelo Correio. Cada caixão, segundo as empresas, custa entre R$ 2 mil e 6 mil no DF.
As peças demoraram a sair do depósito da Corte. Foram pelo menos três leilões, desde 2013, para alguém comprar os objetos. O lance inicial pedido ontem foi de R$ 162. “O valor conseguido na venda vai servir para saldar dívidas dos custos do processo. O restante será repassado para a pessoa que entrou com a ação”, explica o assessor administrativo da secretaria-geral da Corregedoria, Claiton Luiz Corrêa.
O processo que trouxe os caixões para o depósito do TJDFT é originário da Segunda Vara Cível do Gama. Na ação de 2006, uma funcionária processou uma funerária a fim de receber R$ 20 mil de indenização. Foto: Carlos Moura/CB/D.A.Press - Fonte: Correio Braziliense
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