AS VIAGENS
Dilma percorreu o país durante a campanha eleitoral, nos palanques armados pelos aliados do PT (na foto acima, está em São Paulo). Em pelo menos um Estado, os palanques petistas foram decisivos: o Rio de Janeiro, onde ela se uniu à situação e à oposição e obteve uma vantagem importante para sua vitória (Foto: Nacho Doce/Reuters)
Se existem dois substantivos capazes de definir a campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, eles são: resiliência e disciplina. O primeiro é um termo original da física. Grosso modo, determina a capacidade de resistência de certos materiais. Nos últimos anos, esse termo passou a ser usado por correntes da psicologia para destacar indivíduos mais aptos a lidar com problemas e adversidades do que outros.
Nesta campanha, Dilma enfrentou vários desses momentos, dentro e fora do PT, nas ruas ou nos bastidores do poder – sem contar o furacão que varreu as ruas do país em junho do ano passado e atingiu todos os políticos. Mesmo diante das piores situações, Dilma manteve a cabeça erguida e foi capaz de suportar e vencer o clima anti-PT jamais visto no Brasil numa eleição. Para se manter altiva e combater os opositores, ela contou com a disciplina do tempo de militante política contra a ditadura. Disciplina que a levou a cumprir à risca o receituário de seu marqueteiro-chefe, João Santana. Sob as orientações dele, Dilma imprimiu uma campanha dura contra os adversários, com ataques ao caráter e à biografia dos adversários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário